Seu relógio pode ajudar a identificar arritmias e proteger seu coração

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Já pensou que o seu relógio pode mostrar muito mais do que passos ou batimentos?

Com os avanços da tecnologia, dispositivos como smartwatches passaram a oferecer recursos de monitoramento de saúde que vão além do básico, inclusive ajudando a identificar alterações no ritmo cardíaco que merecem atenção médica.

Uma das condições que pode ser detectada é a fibrilação atrial, a arritmia mais comum no mundo, muitas vezes silenciosa, mas com grandes impactos para a saúde.

O que é fibrilação atrial e por que ela preocupa?

A fibrilação atrial (FA) é uma alteração no ritmo dos batimentos cardíacos. Em vez de bater de forma regular, o coração passa a ter um ritmo irregular e, muitas vezes, acelerado.

Esse quadro é perigoso porque:

  • Muitas vezes não apresenta sintomas;
  • Aumenta em até 5 vezes o risco de AVC;
  • Pode trazer impacto para a qualidade de vida e aumentar risco de insuficiência cardíaca.

Como os relógios inteligentes entram nessa história?

O Apple Heart Study, publicado no New England Journal of Medicine (NEJM) em 2019, acompanhou mais de 419 mil pessoas nos Estados Unidos para avaliar se o Apple Watch conseguiria detectar sinais de fibrilação atrial.

Os resultados mostraram que:

  • Aproximadamente 0,5% dos participantes receberam uma notificação de ritmo irregular;
  • Quando comparado a exames de referência (ECG), a taxa de acerto foi alta, indicando que o relógio realmente pode ajudar a identificar suspeitas de arritmia.

Ou seja: os dispositivos não fazem diagnóstico, mas podem funcionar como um alerta inicial, incentivando o usuário a procurar avaliação médica precoce.

O papel do médico continua insubstituível

É importante destacar:

  • O smartwatch não substitui exames de rotina nem a consulta médica;
  • A tecnologia atua como ferramenta de triagem e de prevenção secundária (detecção precoce de problemas);
  • Somente o médico pode confirmar o diagnóstico e indicar tratamento adequado.

O futuro da saúde digital

O estudo reforça o potencial da chamada medicina digital: integrar tecnologia ao cuidado de saúde para trazer diagnósticos mais rápidos e melhorar a adesão do paciente ao acompanhamento médico.

Para pessoas com fatores de risco cardiovascular, essa inovação pode ser um grande aliado na jornada de prevenção.

Conclusão

Seu relógio pode não salvar vidas sozinho, mas pode ser um parceiro importante no cuidado com o coração.

Ao identificar sinais suspeitos e incentivar a procura por atendimento médico, a tecnologia abre novas portas para uma medicina mais preventiva, conectada e acessível.

👉 No Coracentro, além da prevenção, oferecemos oportunidades únicas de acesso a pesquisas clínicas.

Esses estudos permitem que pacientes conheçam alternativas modernas de tratamento, com acompanhamento médico especializado e sem custo.

Se você ou alguém próximo tem interesse em participar de uma pesquisa clínica e conhecer novas possibilidades de cuidado com o coração, fale com a nossa equipe.

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