Novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia: o que muda no cuidado com o coração

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou, em setembro de 2025, um novo conjunto de diretrizes que atualiza as recomendações de diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares no Brasil.
O anúncio foi feito durante o 79º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado em São Paulo, e repercutiu em diversos meios de comunicação, como o Portal Brasil em Folhas, a ISTOÉ Saúde e o Simões Filho FM.

Essas novas orientações refletem o que há de mais atual na ciência cardiovascular e trazem mudanças importantes para médicos e pacientes, especialmente para quem convive com hipertensão, colesterol alto, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial.

Por que essas diretrizes são importantes

As diretrizes da SBC são documentos oficiais que orientam médicos e profissionais de saúde sobre as melhores condutas baseadas em evidências científicas.

Na prática, isso significa que:

  • O tratamento que você recebe está alinhado com o que há de mais moderno na cardiologia;
  • Há mais segurança e padronização no cuidado;
  • E, principalmente, o foco está cada vez mais na prevenção e na personalização do tratamento.

Segundo a SBC, as atualizações são essenciais para acompanhar o ritmo das descobertas científicas e reduzir o impacto das doenças cardiovasculares, que continuam sendo a principal causa de morte no Brasil.

O que mudou nas novas diretrizes

As mudanças apresentadas pela SBC mostram uma evolução no olhar sobre o coração e o corpo como um todo.
Aqui estão alguns dos principais pontos:

1. Metas mais rígidas para colesterol e pressão arterial

A nova diretriz reduziu os valores ideais de LDL (colesterol ruim) e pressão arterial, buscando prevenir complicações como infarto e AVC.
Agora, mesmo valores considerados “limítrofes” merecem atenção médica e acompanhamento mais próximo.

2. Foco maior na prevenção

O novo documento reforça que prevenir é sempre melhor do que tratar.
A obesidade, o diabetes e o sedentarismo são tratados como fatores diretos de risco cardíaco — e não mais apenas “condições associadas”.
Isso significa que cuidar do peso, da alimentação e do controle da glicemia é parte do tratamento do coração.

3. Tratamentos mais personalizados

As novas diretrizes incentivam que cada paciente receba um plano de cuidado adaptado à sua realidade, considerando idade, histórico familiar, comorbidades e até preferências individuais.
O modelo “um remédio para todos” está ficando no passado.

4. Atenção especial a condições graves, como a insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca ganhou destaque nas novas diretrizes por ser uma das condições que mais levam pacientes à internação.
O documento reforça a importância do diagnóstico precoce, uso de novas terapias e acompanhamento constante, inclusive por meio de pesquisas clínicas em andamento no Brasil.

O que isso muda para quem tem uma doença cardíaca

Se você convive com pressão alta, colesterol elevado, insuficiência cardíaca ou fibrilação atrial, seu acompanhamento médico pode mudar daqui pra frente:

  • As metas de controle podem ser mais rigorosas;
  • Seu médico pode ajustar as doses ou incluir novas medicações;
  • E você deve ser ainda mais ativo no autocuidado, controlando peso, alimentação e rotina de exames.

O lado positivo é que as mudanças trazem mais segurança, prevenção e qualidade de vida.
Essas novas diretrizes são uma forma de garantir que o cuidado com o coração evolua junto com a ciência.

Onde a pesquisa clínica entra nesse cenário

Com diretrizes mais modernas, cresce também o espaço para a pesquisa clínica no Brasil, que é quem testa e valida essas novas terapias antes que cheguem ao mercado.

Participar de um estudo clínico é uma oportunidade de:

  • Ter acesso a novos tratamentos em avaliação, com acompanhamento médico próximo;
  • Ajudar a construir o futuro da cardiologia brasileira;
  • E contribuir para que as diretrizes sigam evoluindo com base em dados reais de pacientes.

Centros especializados, como a CoraCentro Pesquisa Clínica, fazem parte desse movimento, conduzindo estudos com ética, segurança e foco no bem-estar do participante.

Conclusão

As novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia representam um avanço no cuidado com o coração no Brasil.
Mais prevenção, metas mais rigorosas, tratamentos personalizados e um olhar mais humano sobre cada paciente.

E, com o crescimento da pesquisa clínica, esses avanços estão chegando cada vez mais rápido para quem precisa.
Cuidar do coração é acompanhar a evolução da ciência, e fazer parte dela.

Quer entender melhor como funcionam os estudos clínicos e saber se você pode participar de um deles?

👉 Acesse nosso site e fale com a equipe da CoraCentro Pesquisa Clínica.
O futuro da medicina pode começar com o seu passo.

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